Senadora diz que Brasil vive epidemia de feminicídios e pede ampliação de rede de proteção 571140

País é a quinta nação que mais registra assassinatos de mulheres. 66y1q

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

06/03/2024 11h42 z6j1n



Leila Barros usou espaço de tribuna para expor dados de violência contra mulher (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a senadora Leila Barros (PDT-DF) chamou a atenção, em pronunciamento na terça-feira, dia 5, para a quantidade de feminicídios registrados no país. 412i73

“Hoje eu subo a tribuna para trazer alguns dados de uma realidade sombria e gostaria de usar esse espaço de fala para debater os avanços conquistados por nós mulheres, mas infelizmente minha voz será usada para alertar sobre a epidemia de feminicídios que vivemos no Brasil”, disse.

Segundo a parlamentar, o Brasil é a quinta nação que mais registra assassinatos de mulheres e apesar de todos os avanços e mudanças legislativas ao longo dos anos, a violência doméstica e o feminicídio continuam a ser uma ameaça para todas as brasileiras.

Para Leila, é urgente ampliar a rede de proteção às mulheres, investindo em delegacias especializadas, centros de atendimento integral, casas-abrigo e programas de e psicológico-jurídico. A senadora também disse ser fundamental que essas redes trabalhem em conjunto para que as mulheres tenham um refúgio seguro para escapar da violência e ajuda para resgatar a dignidade.

A senadora destacou ainda projeto de autoria dela que caracteriza como crime as diversas formas de violência doméstica e familiar contra a mulher no ambiente virtual. O projeto de lei tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Estamos atentas a novas formas que a violência contra a mulher tem ganhado, principalmente após o surgimento de dispositivos e aplicativos digitais. Ao longo do nosso mandato, recebi várias denúncias de mulheres que foram vítimas de perseguição, ameaças, exposições indevidas da intimidade e outras condutas violentas executadas por meio eletrônico. A bancada feminina aqui no Congresso Nacional — em especial, no Senado — seguirá trabalhando na criação de legislações que assegurem os direitos e promovam a segurança das mulheres em situação de violência doméstica”, finalizou.


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