Evento discute potencialidades de produtos com Indicações Geográficas em SC 2i254d
Produtos como cachaça, queijos coloniais e artesanatos de vime estão na lista de itens que têm potencial para conquistar o reconhecimento 1sk5z
Por Redação Oeste Mais 1r2m4v
27/09/2023 11h12 2h1b1h
O município de Lages, na Serra catarinense, sediou na última semana, o IX Workshop Catarinense de Indicação Geográfica, que reuniu 150 pessoas de todo o país para discutir as potencialidades de produtos de Santa Catarina que já possuem ou que estão em lista para obter a Indicação Geográfica (IG). p131r
O registro de IG é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor e identidade própria, além de os distinguir em relação aos semelhantes disponíveis no mercado.
Atualmente, Santa Catarina possui sete IGs: vinho dos Vales da Uva Goethe, em Urussanga, banana da região de Corupá, queijo serrano da Serra, vinhos de altitude de Santa Catarina, mel de melato de bracatinga do Planalto Sul Brasileiro, maçã Fuji da região de São Joaquim e erva-mate do Planalto Norte catarinense.
Segundo o coordenador geral do evento, extensionista da Epagri Paulo Arruda, os grupos de trabalho formados no evento abordaram a sustentabilidade e o desenvolvimento territorial conquistados pelos produtos com IG. Também estavam na pauta temas relacionados a políticas públicas, sustentabilidade, boas práticas de produção, agricultura familiar, paisagens e biodiversidade.
“A partir da apresentação de trabalhos científicos foi possível conhecer iniciativas de IG de todo o país. Tudo isso colaborou para as discussões sobre inovações e tendências de agregação de valor [...] parcerias comerciais, desenvolvimento de rotas de turismo, melhoria das condições de trabalho, dentre outros temas”, destaca Paulo.
Mostra de produtos tradicionais
A programação contou ainda com a VIII Mostra de Produtos Tradicionais, realizada no Mercado Público de Lages, com venda de produtos da agricultura familiar. Além dos produtos catarinenses que já possuem IG, foram expostos outros que têm potencial para conquistar o reconhecimento:
► Artesanatos indígena e de origem ucraniana e polonesa, de Mafra;
► Queijos coloniais Diamante e Kochkäse, do Vale do Itajaí;
► Cachaça de Celso Ramos e outros produtos derivados da cana-de-açúcar;
► Artesanatos de vime de Bocaina do Sul;
► Ostra de Florianópolis;
► Linguiça de Blumenau;
► Frescal de São Joaquim;
► Chimia e queijos do Oeste Catarinense.
O evento foi promovido em parceria entre Epagri, Sebrae e Rede de Cooperação em Indicação Geográfica e Patrimônio Cultural. A próxima edição será em 2024, com o local ainda a ser definido.
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