Anvisa proíbe suplementos alimentares de marca vendida na internet 29om

Produtos estavam classificados incorretamente e continham ingredientes não permitidos para categoria. 4e6vp

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

16/05/2025 15h04 - Atualizado em 16/05/2025 15h30 132mp



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira, dia 15, a suspensão da comercialização, distribuição, propaganda e uso de todos os lotes dos suplementos alimentares da marca Power Green, vendidos na internet.  5a324b

A medida foi tomada porque os produtos, segundo a Anvisa, estavam classificados incorretamente como suplementos alimentares. Além disso, ingredientes não permitidos em suplementos, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana são utilizados na composição. 

A Anvisa também identificou a divulgação de propagandas irregulares com alegações de propriedades não autorizadas, como: melhora na circulação sanguínea, redução de inflamação e dor, saúde cardiovascular, saúde óssea e saúde digestiva; distúrbios do sono e ansiedade, saúde cognitiva, equilíbrio hormonal, controle dos níveis de açúcar, melhora fertilidade, libido, melhora saúde ocular, ação antimicrobiana, anti-inflamatória, combate de enxaquecas e osteoartrite. 

O que são suplementos alimentares?

Suplementos alimentares não são medicamentos e, por isso, não servem para tratar, prevenir ou curar doenças. Os suplementos são destinados a pessoas saudáveis. A finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação.

Propaganda enganosa

A Anvisa alerta toda a população para ter cuidado com propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, como rádio e TV, que afirmam prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças e problemas de saúde, além de melhorar questões estéticas.  

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à Agência de ação terapêutica ou estética”, diz um trecho da publicação feita pela Agência.


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