No dia 8 de maio é celebrado o Dia Mundial do Câncer de Ovário, para conscientizar sobre uma das neoplasias que atingem as mulheres. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio dos Hospitais Universitários Federais, promove, durante todo o ano, atendimento e tratamento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com a enfermidade. 5pe2y
De acordo com a médica especialista em tumor ginecológico do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), Inacelli Queiroz, o câncer de ovário representa 3% das neoplasias em mulheres.
“Apesar de uma de ser considerada uma doença mais rara, ela possui grande agressividade e letalidade”, enfatizou. Ainda conforme a especialista, um dos principais fatores de risco para desenvolver a doença é a idade, logo mulheres mais idosas estão mais propensas a ter câncer de ovário.
A doença é uma neoplasia maligna do ovário que tem vários subtipos, podendo ter origem nas células epiteliais, germinativas e nas células do estroma sexual. Os ovários localizam-se na pelve, próximos ao útero, e são responsáveis pela produção de óvulos e de hormônios femininos.
Segundo o ginecologista do HC-UFG, Julio Ferro, o câncer de ovário pode ser assintomático na fase inicial, assim o diagnóstico costuma ser feito já em estágios avançados. Entre os principais sintomas da doença estão a dor ou inchaço no abdômen e pelve, dores nas costas ou pernas, problemas digestivos e perda de apetite.
Além disso, é preciso ter um cuidado especial com mulheres que têm antecedente de casos na família, uma vez que elas têm um risco maior de ter câncer de ovário do que as outras pacientes. “Existem algumas síndromes genéticas, principalmente do BRCA1, do BRCA2 e da síndrome de Lynch, que aumentam muito o risco de um câncer hereditário do ovário”, destacou o ginecologista.
Diante disso, é recomendado que pacientes que apresentam síndromes com risco hereditário façam a cirurgia preventiva (a salpingooforectomia bilateral), que remove os ovários e as trompas.
"Até o momento, a gente não tem uma estratégia de redução de risco em relação à população geral. Quando a gente tem uma síndrome de câncer hereditário e a paciente tem uma prole definida, a gente indica a retirada dos ovários de forma preventiva”, reforçou a médica do HC-UFPE.
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