Conheça os sinais mais comuns do Transtorno do Espectro Autista 624o4e

Manifestações surgem nos primeiros meses de vida, mas diagnóstico costuma ocorrer aos 2 ou 3 anos de idade. 1n563t

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

02/04/2025 15h57 1d491q



O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções de uma pessoa. 664q

O transtorno tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo.

Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

  • Os sinais mais comuns do TEA são:
  • • Apresentar atraso anormal na fala;
  • • Não responder quando for chamado e demonstrar desinteresse com as pessoas e objetos ao redor;
  • • Ter dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo, preferindo sempre fazer tarefas sozinho;
  • • Não conseguir interpretar gestos e expressões faciais;
  • • Ter dificuldade para combinar palavras em frases ou repetir a mesma frase ou palavra com frequência;
  • • Apresentar falta de filtro social (sinceridade excessiva);
  • • Sentir incômodo diante de ambientes e situações sociais;
  • • Ter seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos;
  • • Apresentar movimentos repetitivos e incomuns, como balançar o corpo para frente e para trás, bater as mãos, coçar algumas partes do corpo, girar em torno de si, pular repentinamente, reorganizar objetos em fileiras ou em cores;
  • • Mostrar interesse obsessivo por assuntos considerados incomuns ou excêntricos, como biologia, paleontologia, tecnologia, datas, números, entre outros;
  • • Ter problemas gastrointestinais ocasionados por quadros de ansiedade.

Além disso, alguns autistas podem manifestar os de raiva, hiperatividade, ividade, déficit de atenção, dificuldades para lidar com ruídos, falta de empatia diante de determinadas situações e aumento ou redução na resposta à dor ou temperaturas.

De acordo com Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o TEA pode ser classificado em:

Nível 1:  Também conhecido como “autismo leve”, este é o mais brando e é caracterizado por dificuldades na interação social e comunicação, bem como comportamentos repetitivos e interesses s. As pessoas com TEA no nível 1 podem ter dificuldade em iniciar ou manter conversas, interpretar expressões faciais e entender as nuances da linguagem. Porém, por se apresentarem de forma mais suave, normalmente essas dificuldades não são limitantes para a interação social. 

Nível 2: É considerado moderado e se caracteriza por dificuldades significativas na comunicação e interação social. Pessoas neste nível podem enfrentar maiores desafios para iniciar ou manter conversas, interpretar expressões faciais e compreender nuances da linguagem. 

Nível 3: Este nível é o mais severo. Além de apresentarem as características já descritas nos níveis 1 e 2, este também é caracterizado por dificuldades significativas de comportamentos repetitivos. Normalmente, possuem uma deficiência mais grave nas habilidades de comunicação, tanto verbal quanto não verbal, e, consequentemente, dependem de maior apoio para se comunicar. Isso pode resultar em dificuldades nas interações sociais e uma redução na cognição. Além disso, tendem a apresentar comportamento inflexível e podem ter dificuldades em se adaptar a mudanças, o que pode levá-los a se isolar socialmente se não forem incentivados.

Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome de Asperger): Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida. São falantes e inteligentes, chegando a ser confundidos com gênios, porque são invencíveis nas áreas do conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais eles conseguem levar uma vida próxima à normal.

Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE): Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo, com dificuldade de comunicação e de interação social, mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.

Organizar objetos em fileiras ou em cores pode ser um dos sinais do TEA (Foto: Pexels/Diulgação)

Causas e tratamento

Atualmente pensa-se que há múltiplas causas para o autismo, entre elas, fatores genéticos, biológicos e ambientais. No entanto, saber o que ocorre com o cérebro dessas pessoas ainda é um mistério para a ciência.

O TEA ainda não tem cura e cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, familiares e de uma equipe de diferentes profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, de forma a incentivar o paciente a realizar tarefas cotidianas sozinho, desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

Apoio

Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados.

É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista. Eles têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam, por isso é importante manter tudo organizado e dentro da rotina.


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