Pesquisa vai investigar saúde e nutrição de crianças até 6 anos em 124 municípios brasileiros 5e6c64

Um dos objetivos é conhecer o cenário alimentar e nutricional das crianças depois da Covid-19. 5i696n

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

23/04/2024 09h42 - Atualizado em 23/04/2024 09h44 2w594p



Uma pesquisa do Ministério da Saúde conduzida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) visitará 15 mil famílias em todo o Brasil para avaliar as práticas de aleitamento materno, hábitos alimentares, peso, altura e a deficiência de vitaminas e minerais em crianças brasileiras de até seis anos, juntamente com as mães. 1o2121

Essa é a segunda edição do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), inquérito domiciliar que vai produzir um retrato atualizado da nutrição infantil no país. Além da UFRJ, participam da coordenação da pesquisa a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e as universidades federais do Pará (UFPA), do Paraná (UFPR) e de Goiás (UFG).

Um dos objetivos do Enani é conhecer o cenário alimentar e nutricional das crianças brasileiras depois da pandemia de Covid-19. Segundo o coordenador nacional da pesquisa, Gilberto Kac, a perda imediata de renda e a interrupção ou redução do o a serviços de saúde durante a pandemia afetaram diretamente o estado nutricional das crianças, gerando vulnerabilidades imediatas e riscos de médio e longo prazo.

“Conhecer esse cenário nos permitirá apoiar o redirecionamento de políticas públicas. Além de contribuir com a orientação de ações em nível nacional, o estudo fornecerá evidências que, somadas às produzidas em outros países, serão úteis para compreender os impactos da pandemia globalmente”, explica.

Gilberto reforça ainda que crianças de até 6 anos são mais suscetíveis às deficiências nutricionais, especialmente em relação ao crescimento linear e micronutrientes essenciais, como ferro, vitamina A e zinco.

Visitas domiciliares

A pesquisa vai a campo a partir de 29 de abril e terá cinco ondas de coleta de dados. Serão 273 entrevistadores, em 124 municípios, visitando 15 mil domicílios em todos os estados do país. As primeiras visitas domiciliares serão realizadas em municípios do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rondônia, Tocantins, Acre, Amazonas e Amapá. Depois, seguirá para os outros estados.

Na 4ª onda, prevista para agosto, a pesquisa ará por Santa Catarina nos municípios de Florianópolis, Criciúma, Gaspar, Itajaí, ville, Lages e Tubarão.

Nesse primeiro encontro da pesquisa, será agendada uma nova visita para a coleta de sangue de mães biológicas e crianças a partir de 6 meses, para realização de hemograma completo e análise de marcadores de deficiência de vitaminas e minerais. Quando houver necessidade, a família será encaminhada ao posto de saúde para acompanhamento. E as amostras de sangue coletadas vão compor um biorrepositório, que permitirá análises complementares futuras.

O estudo também avaliará o ambiente alimentar comunitário, isto é, a disponibilidade, qualidade, variedade de frutas e hortaliças e alimentos ultraprocessados na vizinhança das famílias visitadas.


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