O estado de Santa Catarina já registra mais de 500 casos de dengue nos primeiros três meses de 2022. O número é sinal de alerta para cuidados e prevenção contra a doença. 1u6w11
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), a maior incidência está na região Oeste, que concentra aproximadamente 87% dos casos autóctones de todo o estado.
No total, 119 municípios catarinenses estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Segundo a Dive, em 2021, no mesmo período, o estado registrou 108 municípios nessa condição.
Há quatro municípios em situação de epidemia: Seara, Belmonte, Romelândia e Itá, os quais tem mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes.
“Para saber o risco de transmissão da dengue, olhamos para a quantidade de municípios infestados. Isso nos indica onde está o mosquito e, atualmente, ele está disseminado pelo estado. Ele não vem de fora”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.
Ações
O estado está mobilizado e apoia os municípios nas ações de vigilância e controle da doença. “A Secretaria de Estado da Saúde presta apoio técnico aos municípios, ajudando na identificação das áreas de transmissão e com forças-tarefa para eliminar os criadouros do mosquito, inclusive com a aplicação de inseticidas, quando necessário”, reforça João Fuck.
Outras regiões do estado também vêm registrando casos da doença. “Os cuidados precisam se estender para todo o estado, sendo que o monitoramento semanal do cenário epidemiológico permite o acompanhamento da situação e auxilia no direcionamento das medidas a serem intensificadas”, destaca o diretor.
Outra recomendação da Dive é em relação ao início dos sintomas, que não devem ser deixados de lado. As pessoas que apresentarem os sintomas da doença devem procurar atendimento em um serviço de saúde, para realizar o tratamento o quanto antes.
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