A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) confirmou nesta sexta-feira, dia 28, a morte de um homem, de 40 anos, morador de Criciúma, por dengue. O caso é considerado importado, já que a investigação epidemiológica evidenciou deslocamentos da vítima por municípios do estado de São Paulo. 2r2k4y
O homem começou a manifestar os sintomas da doença ainda no mês de dezembro do ano ado. Ao apresentar piora no quadro, foi internado, mas não resistiu e acabou morrendo em janeiro desse ano. O caso foi investigado pela Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, em conjunto com a Gerência Regional de Saúde e apoio da Dive.
Em 2021, o estado confirmou sete mortes por dengue, nos municípios de ville (05), Camboriú (01) e Florianópolis (01), sendo que todos foram casos contraídos dentro do estado.
“No ano de 2021 o Estado de Santa Catarina registrou o maior número de casos de dengue no acompanhamento da doença, desde o registro dos primeiros casos, que ocorreu no ano de 2011. Quatro municípios registraram transmissão em nível epidêmico e foram confirmados sete óbitos pela doença. Assim, é necessário que a população entenda que o mosquito Aedes aegypti está presente em muitos municípios catarinenses, reforçando as medidas de prevenção. A eliminação dos criadouros do mosquito, ou seja, locais com água parada, continuam sendo a melhor estratégia de prevenção” destaca o Diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck.
Sinais e sintomas
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
As pessoas que apresentarem os sintomas da doença devem procurar atendimento em um serviço de saúde. A condução oportuna dos casos suspeitos, permite evitar o agravamento do quadro e inclusive a evolução para o óbito.
“Considerando que nos meses de verão as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito e consequentemente a transmissão da dengue, febre de chikungunya e zika vírus, é importante que os serviços de saúde estejam alertas para os casos suspeitos, classificando os pacientes conforme o fluxograma de risco e indicando manejo clínico correto para cada situação”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Dive.
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