Com 11 focos registrados em 2016, Abelardo Luz monta força-tarefa para combate ao Aedes aegypt 295a1z

Município registrou só em janeiro quase o mesmo número de focos de todo o ano ado 452b6q

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

03/02/2016 13h03 u3mw



Força-tarefa foi montada para combate ao Aedes aegypti em Abelardo Luz (Foto: Divulgação)

Representantes da Prefeitura de Abelardo Luz, entidades, organizações, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se reuniram nesta quarta-feira, dia 3, no auditório da Secretaria de Saúde para montar uma força-tarefa de controle ao mosquito Aedes aegypti. 26e6q

A secretária de Saúde, Queila Barreta, explicou a importância das ações e informou que só em janeiro já foram encontrados 11 focos no município, número muito acima da média, já que ao longo de 2015 foram detectados 16 focos.

Além disso, há dois casos suspeitos de dengue que esperam resultados laboratoriais. “Esses dois pacientes estavam fora do município e podem ter contraído o vírus. Estamos aguardando os resultados dos exames, mas é preciso aumentar os cuidados”, destacou.

Mesmo vetor

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo Aedes aegypti e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre dez e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas de até sete dias. Apesar de serem mais leves do que os de dengue e chikungunya, há a relação do vírus com a microcefalia.

Emergência sanitária

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou na segunda-feira, dia 1º, estado de emergência sanitária mundial por conta da ameaça do zika vírus. O alerta surge principalmente em função da provável ligação entre o vírus e a microcefalia, que tem aumentado no Brasil. Há 270 casos confirmados em bebês brasileiros e 3.449 suspeitos desde 2015.


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