Governador de SC assina aditivo de edital que incentiva pesquisa ligada à produção de leite 2f513j

Valor global a para R$ 42,6 milhões, aumentando para 18 o número de projetos contemplados. 2y2af

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

01/11/2024 09h14 g1u3c



O governador Jorginho Mello assinou na noite desta quinta-feira, dia 31, o termo de mútua colaboração em ciência, tecnologia e inovação que incentiva a pesquisa ligada à produção de leite em Santa Catarina. O ato foi celebrado em Chapecó, em conjunto com a Fundação do Estado de Apoio à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). 2lg5n

O documento é mais um importante o para o início das atividades do Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite (NCTI), no Oeste catarinense, localizado no campus de Pinhalzinho da Udesc, e oficializa a suplementação de R$ 10.630.693,07 ao edital 33/2024. Com o aditivo, o valor global de chamada pública 33/2024, lançada pela Fapesc e pela Udesc em junho, a de R$ 32 milhões para R$ 42,6 milhões, aumentando o número de projetos contemplados, chegando a 18 propostas, com valor de até R$ 3,2 milhões cada.

do aditivo ocorreu em Chapecó (Foto: Jonatã Rocha/SECOM)

Do valor total da chamada pública com a suplementação, R$ 29.732.360,83 serão destinados a despesas de capital (como aquisição de máquinas e equipamentos). O edital também prevê a contratação de 37 bolsistas para colaboração no desenvolvimento dos projetos.

“Vai ser uma virada de chave para a bacia leiteira, para a qualidade dos produtos lácteos. Nós vamos dar condições para pesquisadores, cientistas, professores e a nossa universidade junto com a Fapesc, e com a Secretaria de Ciências e Tecnologia fazerem análise e pesquisa. Isso vai ser uma transformação. Essa fusão com a academia, com quem produz, com quem emprega é o que nós temos de bom para mostrar”, disse Jorginho Mello.

Destaque na produção leiteira

Santa Catarina é o quarto maior produtor de leite do Brasil, responsável por mais de 3 bilhões de litros por ano, o que corresponde a 9,3% da produção nacional. A maior parte dos produtores catarinenses, 80%, está no Oeste.

O presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, disse que tanto as cidades de Santa Catarina em que há produção leiteira, quanto os municípios do entorno, especialmente os do Meio-Oeste e Extremo-Oeste, assim como as regiões Sudoeste do Paraná e Norte do Rio Grande do Sul, poderão se beneficiar com as análises de qualidade do leite que serão realizadas nos laboratórios em Pinhalzinho.

“O Núcleo irá permitir que toda a cadeia produtiva seja incentivada, do produtor rural a empresas de beneficiamento, estimulando a geração de novos negócios, uma produção mais eficiente e assim, maiores retornos de todos os atores envolvidos. O desenvolvimento das pesquisas e prestação de serviços do NCTI vão impactar no aumento da qualidade, produtividade e competitividade no setor lácteo”.

NCTI terá laboratórios e indústria de lácteos em escala piloto

O Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite vai funcionar em um espaço com 3.948 metros quadrados de edificações, incluindo laboratórios e espaços para capacitação. Para a construção do prédio de três pavimentos, foram investidos R$ 10.306.780,43 de recursos próprios da Udesc. A obra iniciou no final de 2022 e o prédio foi inaugurado em março de 2024.

As atividades desenvolvidas pelo NCTI estarão dentro de três principais áreas: Laboratório da qualidade do leite; Laboratório de pesquisa e inovação em leite e derivados; e Indústria de lácteos em escala piloto. O laboratório da qualidade do leite ará pelo processo de credenciamento junto ao Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). Atualmente, os laboratórios credenciados mais próximos ficam no Rio Grande do Sul, no Paraná e em São Paulo.


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