Polícia abate pitbull após ataque a três pessoas em Xanxerê 3c6n3e

Vítimas tiveram ferimentos nas pernas e foram atendidas pelos bombeiros. 12733r

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

10/01/2025 15h22 - Atualizado em 10/01/2025 15h33 30202b



Local onde o cão vivia foi considerado impróprio e sem segurança (Foto: Polícia Militar)

Um cão da raça pitbull foi abatido após atacar três pessoas nesta semana no bairro Nossa Senhora de Lourdes, em Xanxerê, no Oeste catarinense. A ocorrência foi registrada na manhã da última terça-feira, dia 7, mas a divulgação aconteceu somente nesta sexta-feira, dia 10. u6s2y

Segundo a Polícia Militar, uma guarnição foi informada sobre o cão e ao se deslocar até o endereço, presenciou o ataque a uma das vítimas, momento em que tentou afugentar o animal com o uso do sinal sonoro da viatura.

O cachorro avançou em direção a um dos policiais, que fez disparos contra o animal, de forma fatal.

Vítimas

Três pessoas foram atacadas pelo pitbull.

Um homem de 43 anos foi atingido na perna esquerda, mas conseguiu se defender e escapar quando o cachorro se assustou com o sinal da viatura. Outro homem de 24 anos foi mordido na perna direita e uma mulher de 50 anos foi atacada em diversas partes das pernas, inclusive na coxa.

O Corpo de Bombeiros prestou socorro às vítimas, levadas ao hospital para exames.

Omissão de cautela e maus-tratos

O local onde o cachorro estava preso foi descrito como inadequado e sem segurança. A equipe de bombeiros e uma médica veterinária da Prefeitura de Xanxerê confirmaram que o local era impróprio para a criação do cachorro e que ele estava sendo mantido em condições de maus-tratos.

A responsável pelo animal, que não estava em casa, foi informada por telefone sobre a situação e responsabilidades. As vítimas foram orientadas sobre os procedimentos legais.

No relatório da ocorrência, a PM explicou que o abate do cão foi necessário para a segurança das pessoas.

“A polícia justificou a ação com base no artigo 24 do Código Penal Brasileiro, que trata da excludente de ilicitude em situações de estado de necessidade, onde a ação foi necessária para proteger as vítimas de um perigo atual e iminente. A atuação da Polícia Militar foi focada na contenção da ameaça do cachorro, visando à proteção das pessoas e cumprindo os procedimentos legais estabelecidos para esse tipo de ocorrência, com destaque para a identificação de maus-tratos e a responsabilidade da proprietária do animal”, diz o comunicado.


COMENTÁRIOS 6ah4y

Os comentários neste espaço são de inteira responsabilidade dos leitores e não representam a linha editorial do Oeste Mais. Opiniões impróprias ou ilegais poderão ser excluídas sem aviso prévio.