Investigação da Polícia Federal descobre associação criminosa entre brasileiros e russos em SC 526d67

Envolvidos tiveram bens apreendidos e contas bloqueadas. 84o1f

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

27/02/2024 10h33 3b1t68



Operação Brianski foi realizada nesta segunda-feira em três estados (Fotos: Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) realizou nesta segunda-feira, dia 26, a Operação Brianski, com o objetivo de combater uma associação criminosa envolvendo brasileiros e russos que estariam cometendo crimes de lavagem de dinheiro com recursos de crimes praticados no exterior e mediante uso de criptomoedas. 4c72h

Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo seis em Florianópolis, no Litoral catarinense, dois em Goiânia (GO) e outros dois em Eusébio (CE). Em relação aos quatro principais investigados, foram decretadas diversas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e de transacionar criptoativos.

A PF também determinou a apreensão de bens, como casas e apartamentos de alto padrão, terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil. Além disso, ainda foram decretados os bloqueios de contas bancárias vinculadas a 25 pessoas físicas e jurídicas, além de contas em plataformas de criptoativos.

As investigações tiveram início com a informação de que russos teriam fixado residência em Florianópolis para usufruir de recursos oriundos de crimes supostamente praticados no país de origem. Durante as apurações, os policiais descobriram que os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes que remetiam a fraude e tentativa de roubo.

Após conseguirem moradia no Brasil, os suspeitos aram a integrar quadros societários de empresas, bem como a adquirir bens móveis e imóveis, alguns deles por meio de grandes pagamentos em espécie.

A PF ainda descobriu que a integralização dos recursos oriundos da lavagem de capitais foi operacionalizada por brasileiros que se utilizaram de empresas sediadas no estado de Goiás. As movimentações financeiras tinham origem em transações de criptomoedas.

Nessas contas, os criptoativos eram recebidos e convertidos em moeda nacional para posteriormente serem transferidos para as contas dos investigados, familiares e empresas deles. O crime de lavagem de dinheiro prevê pena de até dez anos de reclusão e multa.






COMENTÁRIOS 6ah4y

Os comentários neste espaço são de inteira responsabilidade dos leitores e não representam a linha editorial do Oeste Mais. Opiniões impróprias ou ilegais poderão ser excluídas sem aviso prévio.