Professora é assassinada a tiros por ex-companheiro policial em SC 5q3r5z

Segundo a Secretaria de Educação, o autor não aceitava o fim do relacionamento 6w1f1c

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

24/11/2022 11h14 2x534v



Uma professora auxiliar, de 45 anos, que lecionava no Núcleo de Educação Infantil Tapera, em Florianópolis, foi assassinada com vários tiros na manhã desta quinta-feira, dia 24, próximo à creche que trabalhava. 553ma

A informação foi confirmada pela Secretaria de Educação do município. Segundo a nota divulgada pela prefeitura, Alessandra Abdalla foi morta pelo ex-companheiro, do qual possuía uma medida protetiva e que não aceitava o fim do relacionamento. A Polícia Militar disse que não tinha conhecimento da medida adotada pela vítima.

A PM foi acionada por volta das 7h30 e constatou que se tratava de um feminicídio. Imagens do local conseguiram identificar o homem que, após uma discussão, atirou contra a vítima e fugiu.

A guarnição identificou que o suspeito é policial militar da ativa, lotado no 4º BPM, que estava com restrição do serviço operacional, realizando trabalhos istrativos.

Alessandra era servidora pública desde fevereiro de 2014. Conforme o secretário de Educação, Maurício Fernandes, a comunidade escolar está em choque. “Estamos abalados com um ato monstruoso como esse”.

Alessandra Abdalla foi morta a tiros pelo ex-companheiro nesta quinta-feira (Foto: Divulgação)

Nota divulgada pela Secretaria de Educação de Florianópolis 

"A Prefeitura de Florianópolis, por intermédio da Secretaria de Educação, comunica o falecimento da professora auxiliar Alessandra Abdalla, lotada no Núcleo de Educação Infantil Tapera. Ela foi assassinada, a tiros, pelo ex-companheiro, na manhã desta quinta-feira, quando estava a poucos metros do local do trabalho. A profissional já tinha medida protetiva contra o criminoso. A Alessandra era servidora pública desde 10 de fevereiro de 2014. Nasceu no dia 22 de janeiro de 1977. Tinha 45 anos.


Conforme o secretário de Educação, Maurício Fernandes, a comunidade escolar, a cidade, está em choque. “Estamos abalados com um ato monstruoso como esse”.


O secretário de Educação enfatiza que o feminicídio é um tipo de “homicídio qualificado”, um crime hediondo. 


“Chega de misoginia, de repulsa e de ódio às mulheres . Os homens não são donos do corpo e da vida das mulheres”, desabafa Maurício Fernandes Pereira.


Para o secretário municipal de Segurança Pública, Araújo Gomes, trata-se de uma tragédia. “Nada justifica tirar a vida de uma pessoa”."

Nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem):

“O dia de hoje amanheceu com uma notícia trágica para a nossa rede e para todas as mulheres.

A professora Alessandra Abdalla, do NEIM Tapera, no Sul da Ilha, foi cruelmente assassinada a tiros pelo ex-companheiro quando chegava na unidade, próximo a outras professoras.

Alessandra foi morta porque o ex-companheiro, um policial militar, não aceitava o término do relacionamento. Ele já havia ameaçado atirar nela anteriormente, e a professora já tinha medida protetiva contra o assassino.

Trata-se de um crime cruel e estúpido que causa dor em todos nós e reafirma, mais uma vez, o sofrimento enorme gerado pelo machismo estrutural e pela violência contra a mulher.

Só no ano ado, 1.341 mortes foram registradas como feminicídio no Brasil. Isso significa um assassinato a cada 7 horas.

Alessandra tinha 45 anos, trabalhava na rede há oito e deixa uma filha. O Sintrasem deixa os seus mais sinceros pêsames à família e aos amigos da professora neste momento difícil.

A luta pela igualdade de gênero não pode descansar. Não é aceitável ser assassinada em seu local de trabalho. Não é aceitável morrer por conta de seu gênero. Isso não pode ser normalizado.

ALESSANDRA; PRESENTE!”


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