Policiais federais e auditores da Controladoria-Geral da União estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão desde o início da manhã desta quinta-feira, dia 9. As buscas são realizadas em uma clínica de reabilitação auditiva, sediada em Chapecó, e duas clínicas de diagnóstico por imagem, localizadas em Chapecó e Pato Branco (PR). 1s204a
Também são alvos da operação as residências de dois es das empresas, em Chapecó e Curitiba (PR). As suspeitas de desvios de recursos do SUS na Secretaria de Saúde de Chapecó indicam pagamentos por exames e procedimentos desnecessários ou que sequer teriam sido realizados. O volume de recursos destinados a apenas uma das clínicas atingiu quase R$ 3 milhões em 2016.
As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal. A decisão da 1ª Vara Federal de Chapecó aponta a existência de indícios da ocorrência, entre outros, dos crimes de peculato, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica e associação criminosa.
A nova etapa da operação decorre do aprofundamento das investigações, iniciadas em 2015, a partir da análise dos elementos colhidos nas buscas e apreensões realizadas em novembro de 2016 na Secretaria de Saúde de Chapecó, numa clínica de medicina hiperbárica, no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Chapecó (CIS-Amosc) e na residência e empresas dos envolvidos. Na ocasião, foi determinada a suspensão cautelar do exercício de qualquer função pública pela ex-secretária de saúde do município de Chapecó e do então diretor executivo do CIS-Amosc.
Ao jornal Diário do Iguaçu, a Clínica de Marco disse que vai se manifestar em breve, por meio de nota. A Clínica Integrada disse que vai se manifestar ainda nesta tarde. Já a Prefeitura de Chapecó informou que está investigando internamente a conduta da ex-secretária de Saúde, Cleidenara Weirich, por meio de uma comissão.
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