Homem que revelou quem teria mandado atear fogo na Câmara de Jaborá presta novo depoimento 1n6f2e

Mauro Rosa disse que ex-patrão Augusto Nora teria sido o mandante do incêndio 1e6r4v

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

04/10/2012 13h05 176c36



A Polícia Civil estava empenhada em encontrar Mauro Rosa, que na última quinta-feira, dia 27, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Catarinense apontando o ex-patrão Augusto Nora como o mandante do incêndio que destruiu parcialmente a Câmara de Vereadores de Jaborá, no final do ano ado. 1xm6p


Na tarde de terça-feira, dia 2, ele se apresentou de forma espontânea na Delegacia de Polícia Civil de Catanduvas. Até então, diversas diligências tinham sido feitas pelas autoridades para encontrar Mauro, procurado nas cidades de Jaborá e Presidente Castelo Branco.


Segundo informações da Rádio Catarinense, no depoimento desta terça, o homem não apresentou prova concreta em relação às denúncias feitas através da entrevista concedida à emissora. “Até o momento ele não apresentou nada que possa vir como substância para o procedimento que já está instaurado para apurar os fatos”, revelou o delegado Rodrigo Aquino Gomes.


Sobre o depoimento prestado ainda na delegacia de Jaborá, o delegado disse que há realmente algumas contradições. Ele afirma que será instaurado procedimento contra Mauro para apurar a possível prática de falso testemunho. “Com relação às imputações, cabe àquele que foi imputado entrar com alguma ação, se achar que deve, por calúnia ou difamação, com pena prevista de um a três anos. Será apurado, e se constatar que realmente houve (falso testemunho), ele irá responder por esse delito”.


Quanto ao tempo em que ficou desaparecido, o delegado apontou que Mauro justificou a ausência por estar com medo, pois estaria sofrendo ameaças. Entretanto, o homem não disse de quem teriam partido as ameaças.


Mauro sustenta a acusação de que o ex-patrão Augusto Nora foi o mandante do incêndio contra o prédio do Legislativo de Jaborá, durante a madrugada do dia 9 de novembro de 2011. Os prejuízos no local foram superiores a R$ 100 mil. O crime ocorreu nas vésperas de uma votação que resultou na cassação dos mandatos de Luiz Nora e Barcelides Nicoli, então prefeito e vice-prefeito de Jaborá.


Além do incêndio, outros episódios ainda estão sob investigação, como as ameaças de morte contra a vereadora Maria Eli Rodrigues de Lima (PSDB).


Sobre o pleito eleitoral em Jaborá, o delegado disse ainda que pretende encaminhar ofício ao 26º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Herval d' Oeste para solicitar reforço no policiamento ostensivo em Jaborá. “Não cabe à Polícia Civil fazer esse policiamento, mas nós, da delegacia de Catanduvas, vamos encaminhar, dentro das limitações, alguns agentes para atuar em Jaborá nas eleições”, informou Rodrigo.


Também na manhã da última terça-feira, o tenente Alessandro Moreira Rodrigues, do 26º BPM, afirmou em entrevista à Rádio Catarinense que os municípios de Catanduvas, Erval Velho, Água Doce e Jaborá terão reforço no efetivo da PM para as eleições.


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