Cada pessoa tem uma personalidade e o modo como ela se apresenta diz muito sobre tal. Cada marca também tem (ou deveria ter), uma personalidade que mesmo de "boca fechada" o seu público reconhece de longe. 1uzv
Nas duas últimas semanas estive trabalhando em alguns projetos de marca para os quais foi preciso construir a personalidade de marca, incluindo assim, detalhes de como é a sua voz e também o tom dessa voz.
Parece engraçado falar dessas características para marcas, mas quanto mais humanizada uma marca, mais possibilidades ela tem de se conectar com seu público. E como as diversas personalidades de pessoas existentes no mundo, assim também as marcas tem suas particularidades.
Vou explicar para vocês como funciona! Já parou pra observar como a Netflix conversa com seu público? Ela é provocadora e ao mesmo tempo engraçada, se usa de diversos emoticons e adora interagir nas redes sociais. Agora, compare essa marca e o modo de falar com o Banco Itaú. A diferença é gritante, certo? Nem uma nem outra está errada, cada uma está conversando com seu público da melhor maneira possível. E está tudo bem. Esses dois exemplos são maneiras de como as marcas se comportam com sua voz de marca.
Agora, vou aprofundar um pouquinho o assunto. Pare para refletir por alguns instantes em como você fala com seu filho, com seu pai, com seu chefe, com seu colega de trabalho e com sua esposa. Você fala exatamente igual com todos? Ou existe uma variação? A variação que acontece entre essas falas com diversos públicos - no marketing - nós chamamos de tom de voz. Ou seja, você tem uma personalidade e todas a conhecem, mas existem os diferentes tons para conversar em determinados momentos com pessoas específicas.
Assim também é a vida de uma marca. Não são só os traços que a diferenciam, mas a maneira com que ela fala com seus interessados. Às vezes em um tom mais brincalhão, em outros momentos um pouco mais sério. Vejamos um exemplo, a marca Nubank. Nas redes sociais e em seus comerciais o Nubank tem um tom engraçado e leve. Mas às vezes, quando precisa falar de assuntos sérios - afinal, é um banco - o tom da marca toma outro nível: mais centrado (não extremamente sério), mas ainda assim, não o bobo da corte.
Como é bom quando conversamos com alguém que permanece íntegro, certo? Como é bom quando interagimos com uma marca já sabendo como ela vai reagir a N interações. É assim que funciona a voz da marca e os seus tons de voz. Apesar de ser um trabalho que fica mais atrás, nos bastidores, a potência com que essas definições têm de fazer a marca ser vista com inteireza é muito maior.
Invista em sua marca não somente na fachada, olhe todas as características e tenha uma voz atuante e firme na mente de cada consumidor. O reflexo positivo é consequência.
Empreendedora, publicitária e especialista em marketing e comunicação. Há mais de uma década, uma verdadeira entusiasta sobre esses assuntos. Insta @helendjung
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