O movimento grevista dos caminhoneiros e transportadores está aniquilando com a agricultura familiar no grande Oeste catarinense. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura do Estado de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo, que compreende as razões econômicas que motivaram o movimento, mas alerta que famílias rurais estão sendo profundamente prejudicadas e muitas terão prejuízos irrecuperáveis.Os grevistas estão impedindo a circulação de produtos do campo (leite, aves, suínos, grãos, frutas e hortigranjeiros) para processamento nas agroindústrias, além de insumos (rações, pintinhos, leitões) das agroindústrias para os produtores rurais.Segundo a Faesc, somente no Oeste circulam diariamente seis milhões de litros de leite, três milhões de frangos e 20 mil suínos, formando a base da economia regional. Nesta terça-feira, dia 24, pelo menos cinco frigoríficos foram paralisados. Já na quarta-feira, dia 25, praticamente todo o parque agroindustrial vai parar por falta de insumos.José Zeferino Pedrozo observa que entidades representativas do setor primário apoiam formalmente os grevistas, mas os produtores rurais são diretamente os mais prejudicados. Ele adverte inclusive para o risco de êxodo rural. Além disso, segundo José, a falta de ração no campo pode provocar canibalismo entre as espécies, criando problemas sanitários que afetem a privilegiada condição sanitária de Santa Catarina. 2z5m2z
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