Uma jovem de 27 anos está em Florianópolis à procura da mãe biológica. Na casa de amigos, no bairro Campeche, tenta se adaptar aos costumes brasileiros. Gefen Eisenberg foi adotada com poucos dias de vida e levada para uma família israelense, na cidade de Givat Haim, Hamerkaz, no Oriente Médio. Vítima do tráfico de bebês em 1987, ela teve os documentos originais falsificados e não tem pistas da verdadeira origem. A garota não é a primeira a vir ao Brasil à procura das raízes. Em 2012, a série do DC Órfãos do Brasil contou a história de dezenas de brasileiros levados a Israel e que buscam encontrar as famílias biológicas. 3y3y6n
A pele morena, os olhos escuros, e os cabelos negros de Gefen sempre atraíram olhares por onde ava em Israel. Às vezes se sentia incomodada em ter que responder as mesmas perguntas sobre a origem, outras vezes se sentia especial por ser uma brasileira adotada por pais israelenses. Gefen cresceu com dúvidas na cabeça, sempre quis encontrar a família biológica.
Está é a terceira vez que a garota vem ao Brasil para dar continuidade à busca. Já esteve frente a frente com a mulher que consta na certidão de nascimento como sendo a mãe biológica. O encontro foi em Campo Largo (PR), mas a mulher negou que pudesse ser a mãe.
Com ajuda de amigos no Brasil e do pai adotivo, que quer ajudá-la a desvendar o mistério, Gefen não pretende desistir. O que ela sabe é o que o pai contou que uma mulher brasileira ofereceu ajuda na adoção da criança brasileira e para que o processo fosse legal, ele e a esposa teriam que pagar mais caro pelo processo. E assim foi feito.
Programas auxiliam na busca pela família
A história de Gefen se confunde com a de milhares de jovens da década de 1980. Na época a adoção de um bebê em Israel era um processo longo que poderia demorar anos. Uma mulher ficou conhecida no Brasil por levar crianças, principalmente do Sul para Israel. Muitos bebês foram levados com nomes e datas de nascimentos trocados.
O programa SOS Desaparecidos da Polícia Militar e a ONG Desaparecidos do Brasil, com sede em Florianópolis, ajudam jovens a encontrar as famílias. Mesmo diante das dificuldades burocráticas e da falta de apoio do governo brasileiro, muitos deles conseguiriam encontrar as famílias biológicas.
Empresária é morta com tiro no peito em SC e ex comete suicídio
Motoristas sobem em rotatórias e danificam canteiros em Chapecó
Idosos são resgatados de carro prestes a cair em rio no Oeste
VÍDEO: Gambá é flagrado dentro de berço em creche no Norte de SC
Asma é a terceira doença crônica mais atendida pelo SUS no Brasil