Inadimplência de aluguel registra alta em SC no mês de abril, aponta pesquisa 4p2l4i

Apesar do aumento, índice no estado ainda está abaixo da média nacional; veja os dados. 2e3l61

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

28/05/2025 20h29 4r6657



A taxa de inadimplência de aluguel em Santa Catarina registrou alta em abril deste ano, saindo de 2,12% no mês anterior, para 2,20%, com variação de 0,08 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,23%), houve uma retração de 0,03 ponto percentual. Apesar do aumento, o índice no estado ainda está abaixo da média nacional, que foi de 3,15% em abril. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma de soluções financeiras para os mercados condominial e imobiliário. 4o1o5i

Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, a oscilação registrada durante os primeiros meses do ano mostra que os brasileiros estão sentindo um cenário econômico desafiador, mas ainda assim, buscam se manter em dia com as contas que não param de chegar.

"É importante seguir de olho nas projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros, que são fatores que podem ser um gatilho para o aumento do endividamento nos próximos meses”, ressalta Gonçalves.

A região Nordeste apresentou a maior taxa de inadimplência locatícia (4,55%), seguida pelo Norte (4,45%) e Centro-Oeste (3,12%). As regiões Sudeste e Sul figuram no levantamento com taxas de 2,94% e 2,50%, respectivamente. Confira no mapa a seguir.

Foto: Divulgação

O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Sul, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu para 1,82%, em abril, mas ainda ficou abaixo da média nacional de 2,08%; e a de casas de 3,05% para 3,17%, também abaixo da média nacional de 3,48%.

Já os imóveis comerciais registraram 3,35% de inadimplência, após 3,32% do mês anterior. No país, a média foi de 4,33% no mesmo período.

No cenário nacional, nos imóveis residenciais a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13 mil (5,42%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2 mil a R$ 5 mil (1,80%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1 mil trouxe a maior taxa (6,87%), e a menor foi na faixa de R$ 2 mil a R$ 3 mil, de 3,70%.


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