O rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil chegou, no ano ado, ao maior valor da série histórica iniciada em 2012, com R$ 2.020. A alta foi de 16,8% acima da inflação em relação a 2022, quando era de R$ 1.730. Todas os estados tiveram incremento real no período 2022-2024, e em 19 deles houve recorde. 3q4hd
Santa Catarina foi um dos que alcançaram recorde histórico no ano ado. No estado da região Sul, o rendimento mensal real domiciliar per capita chego a R$ 2.544, alta de 20,3% em relação a 2022, quando era de R$ 2.114.
As informações são da PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado neste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A região Sul foi a que apresentou o maior rendimento mensal real domiciliar per capita em 2024 (R$ 2.499), seguida pela Sudeste (R$ 2.381), a Centro-Oeste (R$ 2.331), a Norte (R$ 1.389) e a Nordeste (R$ 1.319). Entre as unidades da federação, o Distrito Federal (R$ 3.276) liderava, com São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544) a seguir. O menor valor foi do Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).
Outros indicadores
Outros indicadores alcançaram os maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) é o mais alto da série histórica, assim como o rendimento de programas sociais do governo (R$ 836).
A desigualdade de renda, medida pelo Índice Gini (0,506), também atingiu o nível mais baixo da série histórica na renda real domiciliar per capita, em expressiva redução comparada com 2023 (0,518) e ainda mais com o período pré-pandemia, em 2019 (0,544).
Também recorde, a população no Brasil com algum tipo de rendimento em 2024 chegou a 143,4 milhões. Já a população que recebe benefícios provenientes de programas sociais do governo cresceu de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024.