A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), anunciou nesta terça-feira, dia 29, o reajuste de 52% na bandeira vermelha da conta de luz. Esse reajuste deve impactar todos os tipos de consumidores “cativos”, que compram energia diretamente da Celesc – de residências a indústrias. São mais de três milhões de unidades consumidoras em todo o Estado. i5p5i
Luis Bernardo Baran, gerente de Regulação da Celesc, explica que a exceção é para os chamados consumidores “livres”, empresas que, devido ao alto consumo, podem escolher o fornecimento de energia em livre negociação. São 1,4 mil consumidores nessa categoria no Estado.
A bandeira vermelha é adotada pela Aneel sempre que as condições de abastecimento no país entram em estado crítico. Nos últimos dois anos, ela foi adotada seis vezes – em agosto, setembro e outubro de 2019 (vermelha 1), em dezembro de 2020 (vermelha 2), março de 2021 (vermelha 1) e junho de 2021 (vermelha 2).
Quando essa sinalização aparece, o consumidor recebe um alerta de que a conta vai aumentar, para que busque economizar energia elétrica. Isso ajuda o governo a conter o risco de apagão.
Esse sistema de bandeiras é adotado nacionalmente, e independe das condições específicas de abastecimento na região. No momento, a situação é crítica nas regiões Sudeste e no Centro-Oeste, em razão da crise hídrica. Mas o impacto financeiro é compartilhado com todos os estados – inclusive Santa Catarina.
Baran explica que a definição das bandeiras, que são avaliadas mês a mês, evita que o consumidor receba um impacto muito grande de aumento, de uma vez só, no reajuste anual feito pela Aneel. É como se o preço fosse “diluído” ao longo dos meses, de acordo com o risco de desabastecimento.
O problema para o consumidor, no momento, é que o reajuste da bandeira vermelha foi significativo e ficou acima do esperado. Em período de crise hídrica, quando o prejuízo ao sistema de abastecimento pode perdurar por mais tempo, o aumento pode trazer impacto recorrente às contas de luz.
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