A lembrança de um amor de infância ficou marcada na pele de um jovem durante muito tempo. Porém, de uma forma errada. Gabriel Gomes, de Ponte Serrada, no Oeste catarinense, eternizou na pele o sentimento que tinha por uma colega da escola, fazendo uma tatuagem minimalista aos 12 anos de idade para provar o quanto gostava dela. j4u61
Apaixonado pela menina da mesma idade, ele fazia de tudo para ficar perto: acompanhava a garota até em casa, andava com ela pelos corredores e se declarava sempre que podia. Ela, segundo ele, era disputada entre os colegas — uma garota bonita, que chamava atenção por onde ava.
Mas, enquanto outros apenas observavam de longe, Gabriel decidiu provar que seu sentimento era mais forte: quis tatuar a inicial do nome da menina no braço. E assim foi. Procurou um amigo tatuador, que havia começado na profissão há pouco tempo, e pediu que marcasse na pele a letra “C”.
Só que o resultado não saiu como esperado. No lugar da letra certa, Gabriel saiu do estúdio com um “Q” no braço.
“Fui lá mostrar pra ela e ela falou que estava errado”, conta ao Oeste Mais, aos risos.
Mesmo com o erro, a tatuagem escrita em vermelho, de forma discreta no bíceps direito, permaneceu com ele por sete anos. Aos curiosos que não entendiam o significado, Gabriel dizia que era uma flor.
Hoje, aos 25 anos, já não carrega mais a tatuagem. A letra foi coberta com o desenho de uma divisa de terceiro sargento, toda em preto. A lembrança, no entanto, continua viva na memória.
“Olhando pra trás, acho que se a gente tivesse um relacionamento naquela época, não teria dado certo. A gente era muito novo. Hoje sou um cara com outra visão, tenho metas, quero casa, carro, família… mas tá difícil. O pessoal não quer compromisso como antigamente”, reflete.
Gabriel é vigilante, formado pela Polícia Federal, tem curso de bombeiro comunitário, escolta armada e já atuou em diversas áreas. Pai de dois filhos — um menino de 6 anos e uma menina de 3 — está separado há oito meses e atualmente está solteiro.
Seu relacionamento mais longo durou seis anos, com a mãe do filho mais velho. Antes de se conhecerem pessoalmente, aram oito meses se relacionando à distância, por ligações e mensagens — ela morava em Ituporanga, no Vale do Itajaí. O fim veio após Gabriel descobrir uma traição. Depois, namorou por dois anos a mãe da filha mais nova, mas o relacionamento também não resistiu.
Apesar das decepções, ele segue acreditando no amor. “No amor a gente tem que acreditar, né? É que nem um sonho: tem que ter um objetivo e correr atrás. Mas hoje em dia é complicado. Tem que ter parceria em tudo. Só Deus sabe o que acontece mais pra frente. Vai que numa dessas a gente acha a tampa pra nossa frigideira, né?”, brinca.
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