A criatividade de criminosos para promover golpes e praticar estelionato, infelizmente, é enorme. Nesta semana, o Procon de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, alertou sobre um golpista que se a por funcionário do órgão municipal para solicitar dados pessoais e bancários de consumidores. 1h6f2u
A situação já ocorreu com o Procon SC e o público deve entender que o Procon, estadual ou municipal, não devolve dinheiro de empresas, como cashback, não pede dados pessoais por telefone ou mensagem nem cobra qualquer tipo de taxa.
O mesmo ocorreu com o Detran SC, que fez o mesmo alerta na última semana. Em nome do Departamento de Trânsito, golpistas imitam sites falsos, enviam mensagens por celular e emails sobre suspensão da CNH, cobram multas falsas com QR Code para pagamento, emitem falsos boletos, prometem descontos no IPVA, entre outros.
Também nesta semana, a Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma operação com o Ministério da Justiça para cumprir mandados judiciais e prender organização criminosa especializada no golpe do falso intermediário. Segundo a polícia, os criminosos intermediavam compras de produtos dos quais não tinham propriedade, como carros e casas, a partir de perfis falsos em sites de comércio eletrônico, copiando anúncios verdadeiros. Apenas um ex-corretor, que vendia os mesmos imóveis a várias pessoas, causou prejuízo de cerca de R$ 3 milhões.
Esta modalidade de golpe foi alertada pelo Procon SC em janeiro devido ao grande aumento na procura para alugar casas. Além disso, o Procon SC formalizou, em fevereiro deste ano, uma parceria com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina (Creci-SC) para desenvolver ações conjuntas de fiscalização e campanhas educativas sobre os direitos do consumidor no comércio imobiliário.
Outro golpe, denunciado em abril deste ano pela Delegacia de Combate a Estelionatos de ville (DCE), simulava a venda de bilhete de loteria premiado, ludibriando compradores com um documento falso. Apenas uma das vítimas do Golpe do Bilhete Premiado perdeu mais de R$ 100 mil.
O que fazer ao cair em um golpe?
Segundo o Procon, ao perceber que caiu em um golpe, o consumidor deve ser ágil e entrar em contato com o banco, explicando o que aconteceu e se é possível pedir o estorno do valor perdido. Além disso, tirar prints, anotar números de protocolos, chaves Pix e tudo o que puder servir de prova e pista para investigação também é importante.
Em seguida, o consumidor deve fazer o registro de um boletim de ocorrência e acionar o Procon, caso tenha sido lesado por uma empresa.
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