Um documentário sobre a tragédia envolvendo o submarino Titan, que implodiu no fundo do mar ao tentar chegar até os destroços do Titanic, em 2023, chega ao catálogo da Netflix no dia 11 de junho. 6c3p1x
A produção destaca detalhes da missão organizada pela OceanGate Expeditions, trazendo à tona falhas técnicas, decisões polêmicas e o perfil controverso do fundador da empresa, Stockton Rush.
No dia 18 de junho de 2023, cinco pessoas morreram a cerca de 3.800 metros de profundidade no Oceano Atlântico, em um ponto remoto a 600 quilômetros da costa do Canadá. Estavam a bordo: o empresário paquistanês Shahzada Dawood, de 48 anos, o filho dele, Suleman Dawood, de apenas 19 anos; o bilionário britânico Hamish Harding, de 58; o francês especialista em Titanic, Paul-Henry Nargeolet, de 77; e Stockton Rush, CEO da OceanGate, de 61 anos.
Leia também: Corpos das vítimas do submarino viraram fragmentos e alimentarão a fauna marinha, avaliam especialistas
A expedição partiu de Newfoundland, no Canadá, em 16 de junho. A descida teve início no domingo seguinte, com previsão de duração de cerca de 2,5 horas até os destroços do Titanic, mas o contato com o submarino foi perdido após 1 hora e 45 minutos. Dias depois, autoridades confirmaram a implosão da cápsula, causada pela enorme pressão das águas profundas.
Especialistas explicam que as vítimas foram esmagadas instantaneamente.
“Foi tudo muito rápido; elas nem sentiram. É como se toneladas comprimissem o corpo em todas as direções”, afirmou Thomas Gabriel Clarke, do Laboratório de Metalurgia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Carlos Daher Padovezi, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), acrescentou que as paredes do submarino cederam, selando o destino dos tripulantes.
O documentário, que estreia uma semana antes do aniversário da tragédia, apresenta gravações inéditas, áudios e entrevistas com ex-colaboradores da OceanGate, revelando a obsessão de Rush por inovação e fama — uma busca que teria deixado a segurança em segundo plano.
A empresa cobrava US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) por ageiro para realizar a perigosa viagem até o lendário naufrágio de 1912.
Intenção de consumo em SC atinge maior índice para maio desde 2014
Mãe e padrasto são condenados por torturar criança de 4 anos em SC