Demolição do “bebezão” marca o fim de um ícone nas margens da BR-470

Com sete metros de altura, estátua que virou ponto de referência em Rio do Sul foi derrubada após mais de duas décadas.

Por Redação Oeste Mais

21/05/2025 14h29 - Atualizado em 21/05/2025 14h35



Estátua do bebezão foi demolida nos últimos dias (Foto: Divulgação)

Um símbolo peculiar e que chamava a atenção de quem trafegava pela BR-470 no Vale do Itajaí chegou ao fim. A estátua do “bebezão”, como era popularmente conhecida, foi demolida nos últimos dias em Rio do Sul. O monumento de um bebê gigante, que por anos indicava a localização da “Loja do BBzão”, virou ponto de referência e até ponto turístico inusitado da cidade.

Com sete metros de comprimento e 21 toneladas, o bebezão foi erguido no início dos anos 2000 pelo então proprietário da loja, Moacir da Rosa. A intenção era atrair a atenção de motoristas que avam pela rodovia, já que o ponto comercial era considerado desfavorável. “A meta foi atingida, que era tornar um ponto uma referência”, disse ao NSC.

Uma das estátuas chegou a ter sensor de presença que ativava uma música (Foto: Divulgação)

A notícia da demolição deixou muitas pessoas tristes na internet. No perfil “Rio do Sul Mil Grau”, internautas deixaram comentários como “fim de uma era”, “um dia triste” e “lá se vai uma história”, mostrando o quanto a estátua era importante.

No início de 2025, Rosa decidiu se aposentar e vendeu a operação da loja ao empresário Reni Constante. A loja mudou de endereço, ando a funcionar no Centro de Pouso Redondo, com um novo nome: “Loja do Bebê”. A ideia inicial era transferir também a estátua para o novo espaço, mas isso se mostrou inviável. “Infelizmente, após diversas avaliações, chegou-se à conclusão de que ela se desintegraria ao tentar removê-la do local original onde foi concretada. Só por isso não a trouxemos para a loja nova”, diz Constante.

Ao longo dos anos, o bebezão ou por diversas transformações. Rosa disse que o mascote teve diferentes rostos, homenageando várias etnias, como germânico, preto e asiático. Em uma das versões mais marcantes, o bebê contava até com sensor de presença que ativava uma música, encantando crianças e adultos que visitavam o local.



Com informações do NSC


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