Alistamento militar feminino voluntário inicia em janeiro 3a571q

Com 1,5 mil vagas nas Forças Armadas, em 29 municípios, podem participar mulheres nascidas em 2007. 394440

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

02/01/2025 10h01 - Atualizado em 02/01/2025 10h24 5s3n1q



O ano novo começa com uma grande novidade para as jovens brasileiras que sempre sonharam em fazer parte das Forças Armadas como soldados. 5u6o49

A partir desta quarta-feira, dia 1º, iniciou o alistamento militar feminino voluntário. O recrutamento é exclusivo para as mulheres nascidas no ano de 2007, e segue até o dia 30 de junho, através do site do Alistamento Militar – clique aqui.

A inscrição também pode ser feita presencialmente, nas Juntas de Serviço Militar, sendo possível servir na Marinha, Exército ou Aeronáutica. Inicialmente, o recrutamento estará disponível em 29 municípios de 14 Unidades Federativas, com 1,5 mil vagas destinadas às mulheres para incorporação em 2026.

A relação completa de municípios com vagas abertas para o alistamento feminino pode ser verificada no Plano Geral de Convocação, que regula as condições de alistamento, seleção e incorporação nas Forças Armadas: clique aqui para conferir.

Inscrições iniciam neste mês de janeiro e seguem até 30 de junho (Fotos: Divulgação)

A expectativa é pelo aumento progressivo de vagas, à medida que mais organizações militares se prepararem para a incorporação de mulheres. As candidatas arão por uma seleção que inclui entrevista, inspeção de saúde e testes físicos. Elas também escolherão a Força que desejam integrar, levando em conta aptidões e a disponibilidade de vagas.

As mulheres serão incorporadas na Marinha como marinheiros-recrutas; no Exército, como soldados; ou na Força Aérea, como soldados de segunda-classe. O serviço tem a duração de aproximadamente 12 meses, prorrogáveis anualmente, podendo chegar a até 8 anos, caso haja interesse mútuo.

Durante o serviço, elas terão o a benefícios semelhantes aos dos homens, como remuneração, auxílio-alimentação, contagem de tempo para aposentadoria, além da licença-maternidade.

Candidatas arão por seleção que inclui entrevista, inspeção de saúde e testes físicos (Fotos: Divulgação)

Direitos e deveres

Após a incorporação, as mulheres terão os mesmos direitos e deveres, incluindo a realização de cursos de capacitação profissional em diversas áreas, promovidos pelo Projeto Soldado Cidadão. O treinamento físico também será equivalente ao dos homens, com critérios específicos para cada Força.

Concluído o período na ativa, essas mulheres receberão o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço. Na reserva, elas realizarão o Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR), por cinco anos após o licenciamento, para manter atualizado o banco de dados dos reservistas. Em caso de mobilização, elas poderão ser convocadas, assim como os homens, conforme regulamentado pela Lei do Serviço Militar e os decretos pertinentes.

As Forças Armadas possuem cerca de 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% de todo o efetivo. As mulheres já podiam ingressar nas Forças Armadas como oficiais ou sargentos de carreira, mediante aprovação em concurso público. Também há a possibilidade das mulheres serem selecionadas como oficiais e sargentos temporárias (servindo por até oito anos), por meio de seleção conduzida pelas Regiões Militares. Com o alistamento voluntário, as mulheres am a ter o a essa nova possibilidade de servir ao país, agora como soldados.




COMENTÁRIOS 6ah4y

Os comentários neste espaço são de inteira responsabilidade dos leitores e não representam a linha editorial do Oeste Mais. Opiniões impróprias ou ilegais poderão ser excluídas sem aviso prévio.