O ano novo começa com uma grande novidade para as jovens brasileiras que sempre sonharam em fazer parte das Forças Armadas como soldados. 5u6o49
A partir desta quarta-feira, dia 1º, iniciou o alistamento militar feminino voluntário. O recrutamento é exclusivo para as mulheres nascidas no ano de 2007, e segue até o dia 30 de junho, através do site do Alistamento Militar – clique aqui.
A inscrição também pode ser feita presencialmente, nas Juntas de Serviço Militar, sendo possível servir na Marinha, Exército ou Aeronáutica. Inicialmente, o recrutamento estará disponível em 29 municípios de 14 Unidades Federativas, com 1,5 mil vagas destinadas às mulheres para incorporação em 2026.
A relação completa de municípios com vagas abertas para o alistamento feminino pode ser verificada no Plano Geral de Convocação, que regula as condições de alistamento, seleção e incorporação nas Forças Armadas: clique aqui para conferir.
A expectativa é pelo aumento progressivo de vagas, à medida que mais organizações militares se prepararem para a incorporação de mulheres. As candidatas arão por uma seleção que inclui entrevista, inspeção de saúde e testes físicos. Elas também escolherão a Força que desejam integrar, levando em conta aptidões e a disponibilidade de vagas.
As mulheres serão incorporadas na Marinha como marinheiros-recrutas; no Exército, como soldados; ou na Força Aérea, como soldados de segunda-classe. O serviço tem a duração de aproximadamente 12 meses, prorrogáveis anualmente, podendo chegar a até 8 anos, caso haja interesse mútuo.
Durante o serviço, elas terão o a benefícios semelhantes aos dos homens, como remuneração, auxílio-alimentação, contagem de tempo para aposentadoria, além da licença-maternidade.
Direitos e deveres
Após a incorporação, as mulheres terão os mesmos direitos e deveres, incluindo a realização de cursos de capacitação profissional em diversas áreas, promovidos pelo Projeto Soldado Cidadão. O treinamento físico também será equivalente ao dos homens, com critérios específicos para cada Força.
Concluído o período na ativa, essas mulheres receberão o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço. Na reserva, elas realizarão o Exercício de Apresentação da Reserva (EXAR), por cinco anos após o licenciamento, para manter atualizado o banco de dados dos reservistas. Em caso de mobilização, elas poderão ser convocadas, assim como os homens, conforme regulamentado pela Lei do Serviço Militar e os decretos pertinentes.
As Forças Armadas possuem cerca de 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% de todo o efetivo. As mulheres já podiam ingressar nas Forças Armadas como oficiais ou sargentos de carreira, mediante aprovação em concurso público. Também há a possibilidade das mulheres serem selecionadas como oficiais e sargentos temporárias (servindo por até oito anos), por meio de seleção conduzida pelas Regiões Militares. Com o alistamento voluntário, as mulheres am a ter o a essa nova possibilidade de servir ao país, agora como soldados.
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