A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ponte Serrada, no Oeste catarinense, está participando, até a próxima quinta-feira, dia 12, do Festival Nacional Nossa Arte, no Rio de Janeiro. O evento, que iniciou na noite desta segunda-feira, dia 9, reúne mais de 2 mil participantes de todo o Brasil, com apresentações de dança, teatro, música, literatura e artes visuais voltado às pessoas com deficiência. 6c1p6s
O grupo representará Ponte Serrada através da já conhecida obra “Memórias em vida”, um quadro feito com tampinhas de garrafas pet que que ilustra e homenageia Rosmeri Aparecida Vicensi, diretora da Apae do município que faleceu em 2021, em uma luta contra o câncer.
Conforme a professora de Artes Visuais e responsável pela execução da obra com os alunos, Andreia Bratti Lamp, nesta viagem, ela, o educando Vanderlei dos Santos Linden e a coordenadora de Santa Catarina e da Apae Brasil, Tanara Zatt estão representando Ponte Serrada. Entretanto, Apaes de outros municípios integram a delegação de Santa Catarina. Esta é a primeira vez que a instituição é classificada para o festival nacional.
Em outubro do ano ado, a instituição também participou da edição regional do Festival Nossa Arte, em Lages, na Serra catarinense.
Leia também: Alunos da Apae de Ponte Serrada se casam no dia do aniversário do noivo
Andreia afirma que a participação da Apae no Festival Nacional Nossa Arte é de grande importância para a instituição e os educandos. “Esse evento promove a valorização da inclusão e da diversidade, destacando o potencial artístico das pessoas com deficiência e reforçando seu papel ativo na sociedade. Além disso, a oportunidade de participar de um festival de âmbito nacional proporciona reconhecimento e visibilidade ao trabalho desenvolvido pela Apae, mostrando para o público de todo o país o talento e a dedicação de nossos educandos”, explica.
A professora também cita o intercâmbio cultural entre regiões e instituições durante o evento.
“Participar de um evento como o Festival Nacional Nossa Arte é uma emoção e uma honra indescritível, pois mostra o talento e a dedicação das pessoas com deficiência, principalmente a importância da inclusão através da arte”, destaca Lamp.
Obra
Segundo Andreia, a obra simboliza a união de pequenos detalhes que, juntos, formam uma grande história.
“Eu e o educando Vanderlei estamos muito felizes em apresentar essa obra, que traz à tona muitas memórias afetivas, que nos emociona ao lembrar. Vanderlei representa todos os nossos educandos que participaram dessa grandiosa produção. Queremos mostrar que cada memória e cada pessoa têm um valor inestimável, que a lembrança de nossa querida Meri continua viva no coração de cada educando e que a arte tem o poder de dar voz, criar conexões e emocionar”, finaliza a professora.
Saiba mais sobre o quadro no vídeo abaixo:
Mapa divulga marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo