Embrapa desenvolve embalagem sustentável que prolonga vida útil de vegetais frescos 5e6m1u

Controle das podridões pós-colheita e menor desperdício estão entre os benefícios da tecnologia. 4q5y4y

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

18/03/2024 13h49 3b4e2s

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveram um tipo inovador de embalagem que prolonga a vida útil dos alimentos, além de preservar a qualidade, segurança e as propriedades sensoriais. 4dx

Chamada de embalagem ativa, o produto faz uso de gases orgânicos, compostos seguros para a saúde e com comprovada atividade antifúngica, que evita a podridão do fruto durante o processo da embalagem até a compra. Essa tecnologia já está à disposição de parceiros para desenvolvimento e inserção no mercado.

A embalagem ativa foi testada com sucesso na remoção da adstringência de caquis e está sendo testada para o controle de doenças pós-colheita em uvas de mesa, morangos e mamões. Isso porque, segundo a Embrapa, libera compostos orgânicos voláteis que atuam em diversos processos metabólicos de frutas e hortaliças e, por isso, pode ser estendida para outros produtos vegetais frescos, agregando sustentabilidade e menor taxa de desperdício.

Estudos iniciaram para a remoção da adstringência de caquis (Foto: Embrapa)

Segundo Lucimara Antoniolli, pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho, a nova tecnologia tem um papel crucial no processo de conservação desses alimentos. No caso da cadeia da uva de mesa, ela pode oferecer uma alternativa sustentável aos liberadores de dióxido de enxofre, atualmente utilizados e, para a cadeia do morango, a possibilidade de controle das podridões pós-colheita, principal problema nos mercados atacadista e varejista.

“Elas variam desde sachês e filmes que absorvem etileno até embalagens antimicrobianas, desempenhando um papel vital na prevenção da deterioração dos alimentos”, observa.

Segundo Daniel Terao, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, a inovação em embalagens representa um avanço significativo para o setor agrícola, contribuindo para a segurança alimentar e ambiental.

Antoniolli pontua que a pesquisa com embalagens inovadoras na Embrapa começou com o foco em resolver problemas específicos, como a remoção da adstringência dos caquis. “Os resultados atuais são frutos desse estudo ao longo dos anos”, acrescenta.

Parceria

Os interessados em desenvolver a tecnologia de embalagem ativa em escala para o mercado, podem entrar em contato com a pesquisadora Lucimara Antoniolli pelo email [email protected].

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