A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) publicou uma nota técnica nesta semana em que informa a manutenção da suspensão de eventos agropecuários com aglomeração de aves no estado. 146p24
A medida é devido ao “estado de emergência zoossanitária em razão da influenza aviária (gripe aviária)”, destaca a Cidasc. “Os aviários comerciais catarinenses não registraram casos da doença, mas o vírus pode estar circulando entre aves silvestres”, alerta a companhia.
A decisão está em consonância com a portaria 642, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em 21 de dezembro de 2023, e com o posicionamento adotado pelo Fonesa Sul, órgão colegiado que reúne os órgãos de defesa agropecuária dos três estados do Sul.
Por se tratar de região em que a avicultura tem importante peso econômico, os técnicos da Cidasc, assim como as equipes do Paraná e Rio Grande do Sul, consideram necessário manter suspensos os eventos com aglomeração de aves para evitar risco de disseminação da doença.
A restrição deve ser mantida enquanto o país estiver em estado de emergência devido à influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). A nota técnica lembra ainda os impactos sociais e econômicos nefastos que a gripe aviária poderia provocar para muitas comunidades catarinenses em que a criação de aves, produção de ovos e a industrialização da carne são fonte de sustento.
Casos suspeitos
O documento também renova a recomendação para que os produtores rurais, os médicos veterinários e a população em geral notifiquem os casos suspeitos.
São considerados sinais clínicos da doença em aves sinais respiratórios e neurológicos, como a dificuldade para respirar, secreção ocular, andar cambaleante, animais girando em seu próprio eixo, alta e súbita mortalidade das aves.
A Cidasc ainda enfatiza aos catarinenses que o consumo de ovos e de carne de aves não oferece risco de transmissão da influenza aviária à população e que aves com sinais clínicos não devem ser manipuladas sem os devidos cuidados e uso de equipamentos de proteção individual.
A notificação de casos suspeitos deve ser feita usando o Sisbravet, sistema eletrônico mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
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