As Forças Armadas aprovaram a compra de mais de 35 mil unidades de Viagra para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial (HPA). O processo licitatório está no Portal da Transparência do Governo Federal e ganhou repercussão nesta segunda-feira, dia 11, depois que o deputado federal Elias Vaz (PSB) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a aquisição dos comprimidos, usados em casos de disfunção erétil. 3s1v1r
O processo licitatório prevê a aquisição de comprimidos de 25 mg e de 50 mg. O Ministério da Defesa informou que o medicamento será empregado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA), o que é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No entanto, especialistas dizem que, nas dosagens previstas na licitação, o remédio não é adequado para tratar HPA, caso em que o padrão é o comprimido de 20 mg. Além disso, a doença não é comum e atinge mais mulheres do que homens.
Segundo o médico Marcelo Bandeira, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a sildenafila "faz parte do arsenal terapêutico para tratar hipertensão pulmonar, mas em casos extremamente selecionados, que requerem análise prévia de um especialista".
"A dose preconizada de sildenafila para tratamento da hipertensão pulmonar é a de 20 mg, e a dose do Viagra [para disfunção erétil] é a de 25 mg", diz. Apenas quando há falta do medicamento de 20 mg é que a Sociedade Brasileira de Cardiologia ite o uso em dosagens maiores, de 25 mg e de 50 mg.
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