Pai da menina que morreu ao cair do quarto andar de prédio mora na Irlanda a513v

Luna Victorique Zabatiero foi deixada em casa sozinha enquanto a mãe estava no mercado, segundo a PM m6i3b

Por Redação Oeste Mais 1r2m4v

10/04/2022 21h25 4z640



Maurício junto com a filha Luna (Foto: Divulgação/Uol)

Maurício Carlota, pai de Luna Victorique Zabatiero, de cinco anos, que morreu ao cair do quarto andar de um prédio em Chapecó, na última sexta-feira, dia 8, vive na Irlanda. 253g1m

Em uma entrevista concedida ao portal de notícias Uol, Maurício acusou a ex-mulher e mãe de Luna de negligência pela morte da menina. Ele ainda citou uma “falta de responsabilidade” por parte da mulher, que teria deixado Luna sozinha em casa para ir ao mercado, segundo informou a Polícia Militar.

"A Luna já quebrou o pé sob cuidados dela. Acho que tinha 2 anos. Nunca acha que vão acontecer com ela as coisas. Prova maior está aí", comentou o homem.

Como vive em outro país, Maurício não conseguiu acompanhar o sepultamento da filha. Ele e a mãe da criança tiveram um relacionamento de seis anos e morou com as duas durante quatro.

Leia também: Polícia instaura inquérito para apurar morte de criança de cinco anos em Chapecó

Ele relatou ao Uol que o fim do relacionamento dos dois aconteceu em 2020 e Luna ou a morar com ele e a avó paterna. Porém, no final do ano ado, a menina foi viver com a mãe, que era de Campinas (SP), mas que tinha se mudado para Chapecó, Oeste de Santa Catarina.

Menina que morreu ao cair de prédio, junto com o pai (Foto: Divulgação/Uol)

Maurício falou com a filha pela última vez há mais de uma semana, e afirmou ao Uol que a mãe de Luna fingia não ver as mensagens dele. A falta de tempo dele também era um dos motivos, segundo ele.

"Com a Luna, só teve bons momentos. Era uma criança energética que queria conversar o tempo todo. Falava bastante, muito curiosa, queria fazer tudo o que a gente fazia, queria saber das coisas", recordou sobre a filha.

"Obviamente, como toda criança, ela era arteira. Era uma criança geniosa, sabia o que ela queria, ela queria aquela roupa. Tudo isso a tornava especial”, disse ainda ao Uol.

Maurício matava a saudade da filha através de videochamadas, mesmo com a dificuldade do fuso horário. A última vez que viu a menina pessoalmente foi em outubro do ano ado, antes de se mudar para a Irlanda.


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