Medos: entre a fantasia e a realidade 2f602t


Por Jaime Folle 366b1j

21/05/2025 17h07 663b70



Os medos surgem tanto da realidade quanto da fantasia. Desde crianças, somos expostos a histórias que despertam o imaginário: monstros debaixo da cama, sombras que ganham vida, criaturas misteriosas que habitam florestas e pesadelos. Esses medos fantasiosos, embora muitas vezes irreais, refletem nossas inseguranças internas e ajudam a dar forma ao desconhecido. 2s34h

Já na vida adulta, os medos tornam-se mais concretos: o medo da perda, da solidão, do fracasso ou da violência. São temores que se baseiam em experiências reais ou possibilidades palpáveis. No entanto, fantasia e realidade se entrelaçam. Às vezes, tememos algo apenas porque nossa imaginação o transformou em ameaça. Outras vezes, nos protegemos da dor real criando medos irreais como distração. Compreender a origem dos nossos medos é o primeiro o para enfrentá-los. Ao reconhecer o que é fruto da fantasia e o que pertence à realidade, ganhamos mais clareza e força para viver com mais coragem e equilíbrio.

O medo nos afasta das vitórias, ele é o maior inimigo do ser humano e está por trás das doenças, dos fracassos, da morte de muitos que encurtaram suas vidas por dificuldades de enfrentar seus temores. Com isso, cavaram suas sepulturas por antecipação ao invés de lutar pela vida e por todo o bem que ela oferece.

É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Se ficarmos pensando em todas as vezes que não conseguimos alguma coisa, ou ainda, que não vai mesmo dar certo, que nem adianta começar baseando-se nas experiências negativas anteriores, sua mente irá reagir de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que a nossa mente faz entre o mundo real e a fantasia do irreal, onde estão instalados os nossos temores da infância. O medo é uma reação de alerta muito importante para a sobrevivência dos seres humanos, mas, em alguns casos, pode tornar-se paralisante e virar seu inimigo.

O medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado, assim como se espanta um cachorro que está latindo, pois se eu demonstrar medo, ele vai ficar mais bravo ainda e irá me atacar; se eu, ao contrário, demonstrar indiferença, ele vai abandonar seu intento. Assim também são com os medos, que nos abandonam se os encararmos de frente ou ignorarmos como é feito com os cães.

Portanto, para perder o medo, precisamos enfrentá-lo com o intuito de que ele é muito mais fraco do que a sua capacidade de vencê-lo; ele só ganhará espaço na sua mente se você permitir. Quando os temores, angústias, dúvidas, tremores e suores frios começarem a se espalhar em seu corpo, lembre-se que você é muito maior e mais forte.

Até a próxima!

Jaime Folle 70665c

Formado em empreendedorismo, escritor de vários livros e um dos mais renomados palestrantes do Sul do Brasil. Atuante na área desde 2005.


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