A mãe e o dinheiro: um relacionamento que molda o nosso sucesso 62f28


Por Gabriela Bernardi Tandalo 646i32

09/05/2025 17h16 6f71z



Dinheiro é um tema que costuma gerar desconforto. Em silêncio, muitas pessoas carregam vergonha por não conseguirem prosperar, medo de não dar conta de suas responsabilidades ou uma sensação persistente de que o dinheiro nunca é suficiente. À primeira vista, buscamos explicações no esforço, no mercado de trabalho, na sorte ou nas escolhas feitas. Mas e se a raiz dessa dificuldade estivesse em um lugar mais profundo e menos óbvio: o relacionamento com a nossa mãe? 5u136q

Na visão da Constelação Familiar, criada por Bert Hellinger, o dinheiro está ligado à nossa capacidade de tomar a vida — e esse movimento começa no vínculo com a mãe. É ela quem nos dá o primeiro sim: o sim à existência. Quando conseguimos olhar para ela com respeito, gratidão e aceitação, mesmo com todas as imperfeições que possam ter existido, algo dentro de nós se alinha com o fluxo da vida. E o dinheiro faz parte desse fluxo.

Quando há rejeição, dor ou mágoa não elaborada em relação à mãe, mesmo que de forma inconsciente, criamos barreiras internas para o receber. O dinheiro, que simbolicamente representa o apoio, o alimento, a nutrição e o fluxo do dar e receber, é afetado por essas dinâmicas “Se eu não posso ter a força da minha mãe, também não posso tomar da vida.”

Essas barreiras muitas vezes se manifestam como autossabotagem, procrastinação, dificuldade de cobrar pelo próprio trabalho, sensação de culpa ao ganhar dinheiro, ou a perda repentina de oportunidades quando tudo parecia estar indo bem.



Há ainda aqueles que tentam prosperar para “provar algo” — para mostrar à mãe (ou ao pai) que são dignos, capazes, melhores. Mas mesmo quando o dinheiro chega, ele não traz satisfação. Porque no fundo, esse movimento ainda está preso ao ado, buscando aprovação e não liberdade.

Reconhecer essas dinâmicas não é sobre culpar os pais. É sobre entender que as lealdades inconscientes ao sistema familiar nos influenciam profundamente. A cura acontece quando escolhemos, com consciência, liberar essas amarras. E isso pode começar com um gesto simples e simbólico: acolher a mãe no coração.

Tomar a mãe é aceitar que foi ela — com tudo o que foi e o que não foi — que nos deu a vida. É se curvar diante da grandeza desse gesto e dizer: “Sim, eu recebo.” Não se trata de apagar a dor, mas de honrar a origem. E quando isso acontece, algo em nosso campo interno se reorganiza. A vida pode fluir com mais leveza. E com ela, o dinheiro também.

“Quando você toma sua mãe no coração, você também toma a vida — e com ela, a permissão para prosperar.”

Me conta, você tem a força da sua mãe no coração? Ou existe um afastamento, um abismo na relação com ela?

Te vejo em terapia!

Gabriela Bernardi Tandalo 5y4c34

Terapeuta integrativa. Constelação Familiar e Reiki. Psicoterapeuta. Graduada em Psicologia desde 2008. Insta: @gabybernardi.

  @gabybernardi


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